O termo neurodiversidade surgiu no final da década de 90. O movimento social pelo reconhecimento da neurodiversidade começou apenas no início desse século. Pessoas que são consideradas neurodivergentes são aquelas identificadas com autismo, dislexia, TDAH, discalculia, disgrafia, dentre outros transtornos do neurodesenvolvimento. O conhecimento sobre esses transtornos tem evoluído muito nos últimos anos, com novos protocolos diagnósticos, estratégias de suporte e inclusão ou tratamento de comorbidades. Entretanto, na sociedade, continuam a existir conceitos estereotipados antigos que resultam em capacitismo e exclusão. Essa questão se agrava nos meios das ciências exatas e tecnológicas, onde está mais presente o estereótipo de pessoas “nerds” ou “geeks” como parte desse grupo, e pouco se discute sobre as vantagens e oportunidades de um ambiente de trabalho neurodiverso e inclusivo. O objetivo desse projeto é trazer luz a questão da neurodiversidade nas ciências exatas e tecnológicas, focando inicialmente em ações de divulgação e criação de pontes para inclusão na Faculdade de Tecnologia do Campus Regional de Resende da UERJ e região Sul Fluminense.
